1 de jul. de 2015

reviravento

vento atrevido
bate no vidro
atravessa janelas
apaga velas

pássaro sem asa
circula pela casa
assobia inquietação
entre as frestas

papéis no chão
como folhas na floresta
de repente a agitação
de fantasmas em festa

tão vivo o invisível
vento

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